segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Deus não perdoa, sanciona suas leis

Uma interessante mensagem me chegou a pouco, que serve de alerta e reflexão. Diz assim: “Deus perdoa tudo; o homem perdoa muitas coisas; e a natureza não perdoa nada”.
         Sem querer entrar no mérito do apelo ecológico da mensagem, pergunto? Será que Deus (somos humanamente incapazes de bem defini-Lo) que é eterno, soberanamente justo, bom e verdadeiro, entre outras infinitas qualidades, perdoaria tudo e nada veria?
         Relembro fatos que se tornaram comuns hoje em dia. Indivíduo perverso, 36 anos, espancou a mulher, estuprou a enteada e botou fogo na casa; outro desviou a verba destinada à escola e ao hospital, comprou imóveis e fugiu para o exterior; e um terceiro pagou as despesas de uma jovem que praticou o aborto. Nenhum deles foi preso. De acordo com aquela mensagem, não receber punição é previsível, afinal o homem perdoa muitas coisas.
         Notamos, mais adiante, que estes infelizes encontraram pelo caminho religiosos que os advertiram: - Arrependam-se, meus filhos, que seus pecados serão perdoados, pois é eterna a misericórdia divina.
         Como assim? Indignamos.  Depois de espalhar revolta e sofrimento em muitas famílias, ficar tudo quite por um perdão atribuído a Deus? Ou, então, serem esquecidas todas as cenas terríveis que ficaram na nossa mente com um simples adeus?
          Não, meus amigos, a vida real (espiritual) não é bem assim. Deus, em sua infinita misericórdia, não perdoa nenhum centil devido, mas dá-nos outras oportunidades de regeneração para nos tornarmos melhores, pois a meta divina é o bem, seguindo os passos do Cristo. Todos, como Ele, passaremos pela reencarnação.

Vão-se os janeiros

         E passados muitos anos, eis que um casal descobre ter um filho com problemas de Fogo Selvagem; um jovem é atingido por um raio e tem o corpo queimado,  as pernas e mãos atrofiados; e uma esposa não consegue ter mais filhos, apesar de inúmeros tratamentos, devido a problemas hormonais e do útero. Quem sabe se estas pessoas não foram as mesmas que aterrorizaram no passado? Olha a mensagem aí: a natureza nada perdoa.
         E quem é a natureza se não é um dos instrumentos utilizados pela Divindade para reequilibrar a humanidade? É hora de analisarmos nossos atos e refletirmos.



            “Deus não perdoa. Sanciona as suas leis”, recorda o “Doutor Alonso”, espírito que dirige os trabalhos mediúnicos no GAME/Samambaia/DF) 

(R. Estevam / Saiba Viver

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


Você sabia para onde vai quando morrer?

No passado, indagavam:  - Como saber, pois quem passou para o outro lado nunca voltou para responder. Hoje, sabemos que isto não é verdade, pois temos aí publicações como o Livro dos Espíritos, onde Allan Kardec obtém mais de mil respostas de irmãos espirituais abnegados e caridosos que nos falam deles, de nós aqui e do que nos espera após a passagem por cá.
Com a evolução das comunicações espírito-mediúnicas, a resposta a esta questão nos chega agora mais clara, ao vivo e em cores. O diálogo franco médium-espírito é comum nas nossas reuniões, o que confirma e amplia a verdade revelada até então pela já centenária prática psicográfica. Estamos falando de igual para igual com os espíritos, dentro de um ambiente apropriado.
Quem é feio caça o caminho que veio
              Enfim, o que acontece quando ocorre a morte física? Diz Kardec: - O homem volta a ser espírito, retorna ao mundo que deixou momentaneamente. Quer dizer: “Quem é feio, caça o caminho que veio”. (Questão 149, L.E.)

Dizendo assim, friamente, fica na mente um ar de apreensão, pois a morte de um ente querido é sempre seguida de um sentimento de perda, tristeza e dor. Ninguém quer morrer por livre e espontânea vontade, no mínimo, pelas dúvidas: morrer dói? E se a vida continua, o que vou fazer do outro lado? O que acha? 

(R. Estevam / Saiba Viver

O que vou fazer no Natal?



             Há algumas semanas, um grupo de meninas, num shopping, aparentando entre 9 e 10 anos, cantava uma canção natalina que chamava a atenção. A letra dizia assim: O que vou fazer neste natal, como será o meu natal. Será pra mim um bem ou um mal?”
             Atento à canção e à letra, quis saber o porquê da mensagem, se tinha alguma relação com a vida daquelas crianças de roupas simples e semblantes pálidos, parecendo os filhos sem família que lotam as nossas creches. Pareciam cumprir a ordem da “mãe” voluntária de perfilarem e apenas cantar a canção, pouco se ligando para o significado desta prática centenária, criada por Francisco de Assis lá pelos anos 1.200, para se fazer o bem nesta data especial.
             Arrependo-me de não ter  tirado aquelas dúvidas. Passou a festa, a música voou, mas a letra não. Fico matutando: o que seria o natal, com o seu real significado de união familiar, para uma criança pobre de creche? Que festa pode haver num coraçãozinho desses? O que será que elas pensam? Sonhar, ter saudades, sentir a falta de um irmão, uma mãe ou de um pai é comum entre elas? 
            - Acorda irmão, me alerta uma voz! Que nada, nosso coração empedrado vai nos dizer que criança gosta mesmo é da figura de Papai Noel.

(R. Estevam / Saiba Viver